Os autos não passam de uma “teratologia”. O estado, mais uma vez, está tentando encontrar um culpado para dar uma resposta midiática, afirmou o advogado.
O
advogado, Leonardo Mascarenhas, conhecido por está à frente das mais
complexas causas envolvendo Policiais Militares na Bahia, defensor dos
policiais indiciados pelo sumiço do menino Maicon, declarou em
entrevista ao Blitz Conquista que o os autos do inquérito que apontam os
policiais como responsáveis pela morte e desaparecimento da criança são
frágeis e “não apontam nada”.
Convicto da inocência dos seus clientes, Mascarenhas afirmou que os
autos não passam de uma “teratologia”. O estado, mais uma vez, está
tentando encontrar um culpado para dar uma resposta midiática, afirmou o
advogado.
Sobre uma possível prisão dos policiais indiciados o advogado diz
confiar no juiz que preside o feito, por ser um profissional da mais
alta qualidade e rigorosamente atento aos ditames legais. Mascarenhas
complementa dizendo que não acredita que o judiciário baiano cometa o
mesmo erro de 2010, quando policiais foram presos, injustiçados e
posteriormente comprovada a inocência dos mesmos. Ele destaca que aquela
situação é diferente do caso Maicon, entretanto, diz ter o mesmo fim,
referindo-se as pressões de alguns meios de comunicação.
O advogado lembrou que os PM´s foram aos Conjuntos Vila Sul e Bonita a
pedido da própria população que informou um homicídio em andamento nas
proximidades. O adolescente foi espancado, mas com a chegada dos
militares ele conseguiu escapar. Também, ressaltou que um dos envolvidos
na suposta tentativa de homicídio teve participação na chacina do Vila
América ocorrida no dia 05 de março, quando duas garotas foram mortas e
uma ferida.
Concluindo a entrevista, Mascarenhas frisou dizendo que as provas
periciais são inconsistentes e falhas, por conseguinte, não apresentam
os verdadeiros culpados pelo sumiço do garoto.
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