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quinta-feira, 23 de maio de 2013

CONQUISTA:Militar fica presa e passa mal em elevador do SAC e reguladora do Samu dificulta atendimento

Policial ficou inconsciente e teve que ser socorrida pelos colegas
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Policiais Militares ficaram indignados com a negativa do Samu 192 em atender a uma militar que passou mal e ficou desacordada ao ficar presa no elevador do Sac, onde também funciona a Secretaria da Fazenda.
A policial fazia a guarda do local quando, por volta das 21h desta quarta-feira (22), ficou presa no elevador. Ela utilizou o celular e ligou para o Cicom – Centro Integrado de Comunicações da Polícia informado sobre o problema. Uma guarnição foi enviada ao local e tentou resgatá-la. A polícia entrou em contado com o Samu 192 e a médica reguladora, que não quis se identificar, teria informado que a ambulância só seria enviada após os policias retirarem a colega e ligarem informado se ela realmente precisava do atendimento. Os policiais insistiram em informar que a colega não estava bem e a reguladora do Samu reiterou que não enviaria a ambulância, pois não sabia se ela realmente precisava de atendimento médico.
Indignados, alguns PMs entraram em contato com o Blitz Conquista e contaram o que estava ocorrendo. Imediatamente a nossa reportagem entrou em contado com o Samu 192 e ao perguntar se a negativa de atendimento a militar era verdadeira, a atendente pediu que aguardasse. Nesse momento foi possível ouvir ao fundo uma pessoa ordenando que a ambulância fosse rapidamente ao local, pois já tinha um jornalista querendo informações sobre o fato.
Nossa reportagem foi até o SAC e, ainda assim, chegou antes da ambulância que esteve no prédio cerca de 20 minutos após a ligação do Blitz Conquista, comprovando que a unidade de atendimento móvel ainda não tinha sido enviada antes do nosso contato. Entretanto, a militar já tinha sido resgatada inconsciente e levada ao hospital pelos colegas. Ela foi atendida, medicada e passa bem. Nossa reportagem entrou em contato com a vítima, que revoltada com o não atendimento prestado pelo Samu 192 desabafou: “se dependesse do Samu eu poderia estar morta”.

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