Na última terça-feira (9), Casagrande lançou um livro
contando a sua história. Uma história muito dura, mas, com final feliz.
“Por
eu ter sido atleta e de ponta, treinava muito, ter uma resistência física muito
boa, era difícil me dar pane, era difícil alguma droga me tirar do controle, do
uso, do efeito dela. Eu sempre achava que eu podia um pouquinho mais.
Medicamentos com álcool, junto com cocaína, junto com droga injetável, fazia
essas misturas constantemente”.
Walter Casagrande Júnior completa 50 anos amanhã e tem
muito pra contar. O comentarista de futebol se expôs publicamente, na biografia
lançada esta semana: "Casagrande e seus demônios".
O
livro fala das overdoses de Casão, como ele é conhecido. Em uma das vezes que
passou mal, um dos três filhos estava em casa. Os dois se preparavam pra jantar
fora, quando Casagrande usou cocaína e heroína.
“Eu ia usar e eu não ia poder sair com ele, não ia dá pra
sair com ele, foi droga injetável, não ia dá, ele ia sair do banheiro e eu ia
ta completamente transtornado, ia falar pra ele: ‘mano, não vou jantar mais’”.
Hoje
Casagrande conta com a ajuda de três psicólogas e uma psiquiatra. “Minha vida
mudou muito. E não é que ela mudou por obrigação; mudou porque ela mudou mesmo,
no jeito. Hoje eu vivo bem sozinho, entendeu? Antes eu não suportava o meu
jeito, então eu saia muito, eu tava muito na rua, eu tava, eu usava ate droga
para dar uma congelada no emocional mesmo, conseguir me suportar e tal”.
Eu quero viver como eu vivo hoje. Eu só não quero continuar sendo escravo da droga.
Eu quero viver como eu vivo hoje. Eu só não quero continuar sendo escravo da droga.
Do G1
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