Representantes da CTB, da Força Sindical e da CUT, em Itabuna, no sul da Bahia, se reuniram na manhã da segunda-feira (01), na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Itabuna, e definiram a realização de uma manifestação no Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, atividade que ocorrerá em vários cantos do Brasil no próximo dia 11 de julho. Em Itabuna, os trabalhadores se concentrarão a partir das 14 horas, no Jardim do “O”, saindo em caminhada até a Praça Adami, onde será realizado um ato político.
O objetivo da manifestação é pressionar o governo e o empresariado a aprovar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora, mas não se trata de um protesto contra o governo. “Se no governo Dilma temos dificuldades em pautar as demandas dos trabalhadores, num governo de direita não teremos chance alguma”, afirmou o vereador Jairo Araújo (PCdoB), que também é dirigente da CTB.
Vale ressaltar que está em tramitação o PL 4330, sobre terceirização. Se aprovada, O projeto permite a prática da terceirização de serviços em todas as atividades das empresas e órgãos públicos, sem limites à atividade-meio, sendo considerado, por isso, um atentado à dignidade do trabalhador brasileiro e uma forte ameaça à organização impessoal da administração pública.
Os representantes das centrais foram unânimes ao afirmarem que o movimento sindical deve surfar na onda de protestos que tomou conta do país.
Segundo Arlensen Nascimento, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna e dirigente da Força Sindical, o momento é oportuno para a realização da atividade. “Como representantes dos trabalhadores, nós não podemos deixar este momento passar em branco”, avaliou o sindicalista.
Já o diretor do Sintesi, João Santos, ligado à CUT, ressaltou que o povo nas ruas têm conseguido pautar as decisões do legislativo, do executivo e até do judiciário, tanto é que a PEC 37 foi derrubada. “Nós (trabalhadores) temos várias PECs paradas no Congresso, como as que se referem às 30 horas para os profissionais de enfermagem e à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, que precisamos incluí-las na pauta do Congresso”, defendeu o cutista.
Na opinião do coordenador regional da CTB e presidente do Sindicato dos Comerciários, Gilson Costa, considera que as manifestações são positivas e até impulsionam a luta dos trabalhadores, mas nega que o movimento sindical estivesse adormecido. “Sempre estivemos na vanguarda das lutas dos trabalhadores e do povo brasileiro. Resistimos durante a ditadura, estivemos nas Diretas Já, no Fora Collor e recentemente levamos mais de 50 mil trabalhadores a Brasília, na 7ª Marcha das Centrais. Estas bandeiras são nossas também”.
Para os organizadores é importante que outros movimentos, como estudantil, negro, LGBT, de moradores, de gênero, e até partidos políticos comprometidos com a luta dos trabalhadores, participem da atividade. “A luta dos trabalhadores é a luta do povo brasileiro, por isso vamos precisar de todo mundo”, finalizou Gilson Costa.
Confira abaixo as bandeiras de luta:
- Fim do fator previdenciário
- 10% do PIB para a Saúde
- 10% do PIB para a Educação
- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
- Valorização das Aposentadorias
- Transporte público e de qualidade
- Reforma Agrária
- Mudanças nos Leilões de Petróleo
- Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.
- 10% do PIB para a Saúde
- 10% do PIB para a Educação
- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
- Valorização das Aposentadorias
- Transporte público e de qualidade
- Reforma Agrária
- Mudanças nos Leilões de Petróleo
- Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.
Propostas incluídas pelos movimentos sociais:
- Reforma política e realização de plebiscito popular
- Reforma urbana
- Democratização dos meios de comunicação.
- Reforma urbana
- Democratização dos meios de comunicação.
Denúncias
- O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas.
- A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais.
- A impunidade dos torturadores da ditadura.
- Somos contra aprovação do estatuto do nascituro
- Somos contra a redução da maioridade penal.
- A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais.
- A impunidade dos torturadores da ditadura.
- Somos contra aprovação do estatuto do nascituro
- Somos contra a redução da maioridade penal.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CTB
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