O
Ministério Público da Bahia denunciou 27 pessoas acusadas por associação ao
tráfico de drogas em Itabuna. Segundo a ação penal pública, de autoria do
promotor de Justiça Olivan Costa Leal, a quadrilha de traficantes era integrada
por pessoas que faziam parte de uma facção criminosa existente no presídio da
cidade, autointitulada “Raio A”, cujo chefe seria Adailton Soares Sampaio
(Dai).
A ação
se baseia nos resultados da Operação Carilo, realizada pelo Departamento de
Narcóticos (Denarc), pela 7ª Coordenação de Polícia do Interior (Coordin) e
pelo Comando de Policiamento Especializado da Polícia Militar (Cipa). O
trabalho de investigação contou com interceptações telefônicas autorizadas pela
Justiça. Segundo o promotor
Olivan
Leal, elas comprovam que a quadrilha comandava o tráfico em uma comunidade
conhecida como Baixa do Carilos, em Itabuna, contava com depósito de armas,
praticava roubos e arquitetava homicídios. A operação resultou na prisão de
vários integrantes da organização criminosa.bOs planos de homicídios são
revelados pelo menos em dois diálogos, segundo a ação. Em um, dois dos
denunciados falam sobre “uma recomendação para entrega de arma de fogo a ser
utilizada num homicídio”, e no outro sobre o planejamento “do assassinato” do
líder de uma facção rival.
O
promotor ainda registra que a quadrilha é responsável pela tentativa de
homicídios que vitimou Valtercleve dos Santos Silva, no momento em que ele
deixava a prisão, no último dia 28 de fevereiro.
Do Políticos do Sul da Bahia
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