Deu entrada no IML de Eunápolis neste domingo (08), dois
corpos que foram encontrados em uma estrada na zona rural, cerca de dois
quilômetros do Centro da cidade de Itabela. Fotos: Bahia Dia A Dia
Os dois corpos masculinos apresentavam perfurações provocadas por
arma de grosso calibre. A polícia acredita que as vítimas foram
assassinadas em outro local e foram desovados naquela localidade.
No bolso de um dos corpos, a polícia encontrou uma identidade em nome
de Roberto Cardoso Rocha de 29 anos, natural de Vitória da Conquista.
Ao fazer a consulta do nome de Roberto a delegada que realizou o
levantamento cadavérico Dra. Elizabeth Salvadeu, encontrou várias
passagens pela polícia na cidade de Vitória da Conquista e em Porto
Seguro.
A polícia investiga o caso no intuito de prender os autores do crime.
Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, são investigados
por corrupção
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal,
autorizou nesta sexta-feira 6 a abertura de 28 inquéritos envolvendo 54
pessoas, a maioria políticos, investigados no âmbito da Operação Lava Jato. Os pedidos de investigação
foram entregues pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na
terça-feira 5, após a análise do material coletado na apuração de
corrupção iniciada em março passado, na Justiça Federal em Curitiba. A
maior parte dos pedidos de investigação tem como base os depoimentos
dos principais delatores do esquema de corrupção, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. A lista inclui o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além dos
senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Fernando Collor (PTB-AL),
Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).Também serão
investigados os ex-ministros Edison Lobão (PMDB-MA) e Antonio Palocci (PT-SP), entre outros. Os 28 inquéritos serão tocados pela Polícia Federal e pelo MPF, que
têm a missão de coletar mais indícios para basear as possíveis denúncias
a serem feitas por Janot. Se o MPF considerar que as provas não são
suficientes, o processo será arquivado. Caso o MPF considere que há
provas suficientes contra os acusados, eles serão formalmente
denunciados. Caberá ao STF, então, aceitar ou não as denúncias. Em caso
positivo, os acusados viram réus em ações penais no próprio Supremo. Em
caso negativo, o processo é arquivado. A Lava Jato apura a existência de uma organização criminosa formada por políticos, funcionários públicos, executivos de empreiteiras e doleiros.
De acordo com as denúncias feitas até aqui, as empreiteiras distribuíam
entre si contratos com órgãos públicos, em especial a Petrobras,
mediante o pagamento de propina e desvio de dinheiro público, que era
repassado a partidos políticos. Executivos de empreiteiras, doleiros, ex-funcionários da
Petrobras e outras pessoas sem foro privilegiado serão processados na
Justiça Federal de Curitiba por envolvimento no escândalo de corrupção.
Os políticos em cargos públicos, como têm direito a foro privilegiado,
serão processados no STF. Se houver governadores envolvidos no esquema,
os pedidos de investigação e as denúncias contra eles serão oferecidos
ao Superior Tribunal de Justiça. Veja a lista completa abaixo: PP - Senador Ciro Nogueira (PI) - Senador Benedito de Lira (AL) - Senador Gladson Cameli (AC) - Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB) - Deputado Simão Sessim (RJ) - Deputado Nelson Meurer (PR) - Deputado Eduardo da Fonte (PE) - Deputado Luiz Fernando Faria (MG) - Deputado Arthur Lira (AL) - Deputado Dilceu Sperafico (PR) - Deputado Jeronimo Goergen (RS) - Deputado Sandes Júnior (GO) - Deputado Afonso Hamm (RS) - Deputado Missionário José Olímpio (SP) - Deputado Lázaro Botelho (TO) - Deputado Luis Carlos Heinze (RS) - Deputado Renato Molling (RS) - Deputado Renato Balestra (GO) - Deputado Lázaro Britto (BA) - Deputado Waldir Maranhão (MA) - Deputado José Otávio Germano (RS) - Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA) - Ex-deputado João Pizzolatti (SC) - Ex-deputado Pedro Corrêa (PE) - Ex-deputado Roberto Teixeira (PE) - Ex-deputada Aline Corrêa (SP) - Ex-deputado Carlos Magno (RO) - Ex-deputado e ex-vice governador João Leão (BA) - Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013) - Ex-deputado José Linhares (CE) - Ex-deputado Pedro Henry (MT) - Ex-deputado Vilson Covatti (RS) PMDB - Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado - Senador Romero Jucá (RR) - Senador Edison Lobão (MA) - Senador Valdir Raupp (RO) - Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara - Deputado Aníbal Gomes (CE) - Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
Denuncia!
A secretaria de saúde de Itabuna só liberou até hoje para nossas
clínicas ,14 Mamografias,sendo que hoje já é dia 6,então, cadê as
pessoas que precisam desse exame, isso
mostra que o mutirão é algum esquema para beneficiar a clínica de
Salvador ,e prejudicar as clínicas já existentes e conveniadas. Isso desvia recurso da região e gera desemprego, ok?
Agora será permitido fazer Mamografia sem avaliação apenas com a
carteira de identidade,sem exame clinico e em mulheres após 35 anos sem
critério clínico.Ano passado só queriam liberar após os 50 anos e antes
dos 50 uma mama de uma mama só. Qual é o esquema seu secretário? Isso mostra a falta de compromisso com as clínicas conveniadas, e com o serviço da própria santa casa. Repasse !! Chega de revanchismo e perseguição política,vamos pensar exclusivamente no paciente. Repasse!
Teixeira de Freitas: Nossa redação
recebeu um pedido de ajuda, do senhor Hamilton Batista Ribeiro (foto).
Ele está à procura de seus familiares que podem estar na região do
Extremo Sul. Há muitos anos ele perdeu o contato com sua irmã, e seu
cunhado, eles são naturais de Itapetinga-BA.
De acordo Hamilton, sua irmã chama-se,
Creuza Batista Ribeiro Santos, conhecida por Fihinha, nascida em
08/02/1946, filha de João Batista dos Santos e Maria Ribeiro de Jesus
[69 anos]. “Meu cunhado é Filismino Alves dos Santos, conhecido por
Filú, nascido em 12/01/1945, filho de Miguel Alves dos Santos e Maria
Rosa dos Santos”.
“Não tenho notícias há muitos anos, eles
moravam na zona rural de Guaratinga-BA, e tinham 7 filhos, só lembro do
nome de uma, que era Neide. Podem até estar nesta região ainda, quem
puder ajudar, eu agradeço desde já”, disse Hamilton.
Quem tiver notícias da Creuza e
Filismino, entrar em contato pelos telefones: (77) 9967-7570 / (77)
3261-4807 / (73) 3265-1011 no escritório da CEPLAC de Itororó-BA (Onde
Hamilton trabalha) ou no e-mail:
batistahamilton@hotmail.com
Dois ciganos foram executados a tiros nesta sexta-feira (6) à tarde, dentro de um bar na cidade de Acajutiba. Segundo informações, os executores chegaram em um veículo, invadiram o
bar e atiraram contra as vítimas, identificadas como Clemilson Ribeiro
da Gama, 43 anos, e Eduardo Cordeiro, 42, que morreram no local. Ainda de acordo com informações, familiares teriam relatado para a
polícia que uma briga antiga, ainda na cidade de Itabuna, teria motivado
um desafeto a contratar pistoleiros para cometer os assassinatos. Um outro homem identificado como Tatis Ramos de Santana, 41 anos,
também ficou ferido, sendo socorrido em estado grave para o hospital da
cidade.
Grupo quer o comando da Comissão de Direitos Humanos da Casa
por Evandro Éboli
/
Atualizado
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BRASÍLIA- A bancada da bala está de volta. Renovada e mais forte. O
grupo já listou as suas metas e escolhe nesta terça-feira os
coordenadores da Frente Parlamentar da Segurança Pública, nome "oficial"
da bancada. Uma das prioridades será aprovar o fim da chamada
maioridade penal, hoje em 18 anos, como prevê o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Mas eles não querem mais reduzir para 16 ou 14 anos.
Defendem o fim de qualquer limite mínimo de idade para responsabilizar
criminalmente uma criança e adolescente que comete algum delito.
— A sociedade brasileira tem assistido o crime organizado aliciar
menores para prática de crimes bárbaros. Adolescentes de 12, 14 e 16
anos são utilizados como testa de ferro dessas organizações. Temos visto
adolescentes de 17 anos praticarem latrocínio e ao completar 18 anos
são postos em liberdade. Essa situação absurda não existe em nenhum
local do mundo. Os falsos defensores de direitos humanos não adotam
esses menores, não fazem abrigos para acolhê-los por meio de suas ONGs,
mas querem deixá-los nas ruas se drogando e matando — disse o deputado
Alberto (DEM-DF), da Polícia Militar, parlamentar mais votado no
Distrito Federal, completando:
— Na Europa e na América do Norte, bem como na América do Sul, o
menor é responsabilizado. Países como Alemanha, Espanha e França possuem
idades de inicio da responsabilidade penal juvenil aos 14, 12 e 13
anos.
O nome bancada da bala é uma denominação que o agrada.
— Eu gosto do nome bancada da bala — disse Fraga, na primeira reunião do grupo, há duas semanas.
O Delegado Waldir (PSDB-GO), da Polícia Civil, com a maior votação no
seu estado e eleito com o número 4500, "45 do calibre do revólver e 00
da algema", seu slogan de campanha, também não quer limite mínimo para
punição a menores.
— Essa discussão está ultrapassada. O melhor modelo é o americano e o
inglês. Se o jovem tem o conhecimento que a conduta é ilícita, responde
por essa conduta. Não interessa a idade. Não se vê nesses países
manifestação do pessoal dos direitos humanos porque um adolescente foi
preso se matou uma ou duas pessoas — disse Waldir.
A bancada pretende ainda restringir os benefícios dos presos e acabar
com os "saidões", quando os presos ganham direito a passar alguns dias
fora da prisão em datas especiais, como o Natal, e até o fim das visitas
íntimas. Outra proposta é reduzir a burocracia e facilitar o acesso ao
porte de arma.
Os membros da bancada ainda querem fazer a maioria na Comissão de
Direitos Humanos e eleger um de seus representantes presidente desse
colegiado.
Com uma representação nunca tida antes - 21 deputados são egressos de
corporações policiais e militares - ainda querem um site próprio para
defenderem suas posições, rede de comunicação no “Whatsapp” entre eles e
mobilização no plenário quando alguém da turma estiver discursando.
— Vamos fazer apartes e dar apoio a proposta um do outro. Temos que
estar unidos — disse um dos deputados presentes na reunião duas semanas
atrás. Jair Bolsonaro (PP-RJ), outro campeão de voto, estava preocupado
em arregimentar o grupo para garantir sua eleição para presidente da
Comissão de Direitos Humanos. Há um ano ele perdeu a disputa por um
voto.
— Se fecharmos com dez votos aqui, a eleição está garantida. Vamos fechar? — disse Bolsonaro, que fez um prognóstico caso vença.
— Se eu ganhar, o povo vai sentir saudade do Marco Feliciano (PSC-SP)
— disse, se referindo ao polêmico ex-presidente da comissão.
Ao discutirem projetos prioritários, como a redução da idade penal, apontaram as dificuldades.
— Há mais de 30 projetos desses aqui, mas o Luiz Couto (PT-PB) é o
relator e, não adianta, a coisa não anda — disse o coordenador do grupo,
João Campos (PSDB-GO), também delegado da Polícia Civil. Couto é um
militante dos direitos humanos.
O Delegado Edson Moreira (PTN-MG) endossou o apoio à redução.
— Na Bolívia, a idade penal é 11 anos. Um absurdo. Um país bem mais atrasado que o nosso — disse.
Ao falarem de proteção aos policiais, Bolsonaro lembrou a morte de um
cabo do Exército, em dezembro, que atuava na força de pacificação no
complexo das favelas da Maré, no Rio.
— Essa história de soldado engajado contra o crime organizado...
Atirar e sair é outra história. Agora, ter que ficar lá?! Não dá!
Mataram um cabo na Maré e não houve resposta. Tem que ser na porrada.
Tem que ser na bala! — afirmou Bolsonaro, acompanhado por Alberto Fraga.
— Na bala. É a única linguagem que eles entendem.
PROGRESSÕES DE PENA
O capitão Augusto (PR-SP),
da Polícia Militar, circula fardado pelos corredores e plenário da
Câmara. Além de querer reduzir o direito às progressões de pena, Augusto
apresentará projeto que torna votações no plenário que envolvam temas
de segurança pública fechadas. Ou seja, sem que seja dada a publicidade
de como votou cada deputado.
— É preciso mudar o regimento e ter votação sigilosa para alguns
projetos, como o fim da visita íntima. Quem vai ter coragem de votar
contra se o voto for aberto? Tem medo (o deputado) de sua integridade
física — disse o capitão, que afirmou que é preciso "segregar os
marginais".
— É preciso ter coragem para falar e segregar os marginais mesmo.
Digo os marginais que não têm recuperação: 92% são reincidentes, são
contumazes — disse.
AUTO DE RESITÊNCIA
A bancada quer barrar
também a votação do projeto que acaba com o auto de resistência, pronto
para ser votado no plenário. O projeto acaba com a possibilidade de as
lesões decorrentes de ações policiais serem justificadas por meio de
auto de resistência, alegando que o policial estava se defendendo.
— Isso é um absurdo. Um de nós tem que ser relator disso aí — disse o
delegado Edson Moreira. Durante a reunião, foi citado o fato de os
parlamentares da área de segurança pública serem batizados como bancada
da bala.
— Não gosto desse nome! Não sou financiado pela indústria da bala — disse o Major Olimpio Gomes (PDT-SP).
— Eu gosto — disse Fraga.
Uma certa informalidade também marcou a reunião e abriu espaço para
algumas brincadeiras. Gilberto Nascimento (PSC-SP), outro delegado de
polícia, disse que a segurança pública é um problema que atinge toda
população, não um segmento ou outro.
— Quando fala em segurança pública, pega todo mundo. Preto ou branco;
rico ou pobre; coronel ou gay — disse, seguido de risadas gerais.
Quando o delegado Éder Mauro (PSD-PA) entrou na reunião, Bolsonaro o saudou:
Publicado: 06 de março de 2015 às 00:00 - Atualizado às 00:48
Redação
Só o vazamento generalizado pode mostrar as razões dos 54 indiciamentos, incluindo 45 parlamentares
Desapontou integrantes da força-tarefa da Lava Jato
a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir
apenas “abertura de inquérito”, em lugar de aproveitar as investigações
já realizadas para fazer a denúncia do caso ao Supremo Tribunal Federal.
Esses membros da força-tarefa defendem o “vazamento generalizado” do
caso, para mostrar que há razões sólidas para denunciar os citados.
A força-tarefa está absolutamente convencida de que há razões sólidas para denunciar os 54 nomes, incluindo 45 parlamentares.
O caso do mensalão é precedente: o então procurador-geral Antonio Fernando Souza transformou o inquérito em denúncia ao Supremo.
Janot afirmou ontem, em mensagem na primeira pessoa, que decidiu
apenas pedir abertura de inquérito baseado em “critérios técnicos”. Leia
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